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23/09/2024

11 mitos e verdades sobre a radioterapia

Ainda existe muita incerteza na hora de falar sobre câncer, não é mesmo? Acreditamos que é fundamental esclarecer possíveis dúvidas.

Entender quais são as formas de tratamento, como funcionam, saber melhor sobre os efeitos colaterais e outros assuntos envolvidos são questões importantes para que o paciente dê início a esse processo com mais tranquilidade e conhecimento.

Sabendo disso, preparamos essa lista de 11 mitos e verdades sobre a radioterapia para ajudar você com possíveis questionamentos.

 

1. Existem vários tipos de radiação utilizadas para tratamento.

VERDADE. A radioterapia é um tratamento auxiliar no combate ao câncer. Por meio de radiação ionizante, as células cancerígenas são removidas do corpo do paciente.

De acordo com o portal ONCOGUIA, “Existem vários tipos de radiação, porém as mais utilizadas são as eletromagnéticas (Raios X ou Raios Gama) e os elétrons (disponíveis em aceleradores lineares de alta energia).”

 

2.  Se o câncer for diagnosticado, terei que fazer a radioterapia.

MITO. A radioterapia é muito comum durante o tratamento de câncer, mas esse tratamento não é necessário em todos os casos! Dois em cada três pacientes com câncer precisam fazer radioterapia, segundo a American Society of Radiation Oncology (ASTRO).

 

3.  As células normais também podem ser danificadas com esse tratamento.

VERDADE. Entretanto, as células normais tem um forte poder de regeneração, coisa que não acontece com as anormais (cancerígenas). Hoje, esse tratamento é cuidadosamente pensado para preservar as células normais o máximo possível e assim diminuir os efeitos colaterais ao paciente.

 

4. A radioterapia é um procedimento que demanda uma equipe multidisciplinar.

VERDADE. Ela é realizada em um local específico, normalmente no Serviço de Radioterapia da clínica, porque é  um tratamento que precisa de equipamentos específicos e de uma equipe profissional especializada.

Essa equipe é formada de oncologista, rádio-oncologista, físico-médico,  dosimetrista, enfermeiro oncológico, técnico de radioterapia, radiologista e técnico de radiologia.

Entram também o nutricionista, fonoaudiólogo, assistente social e fisioterapeuta.

São muitos profissionais responsáveis pela radio, cada um atuando em uma etapa do procedimento.

 

5. A radioterapia cumpre a função da quimioterapia.

MITO. A radioterapia, muitas vezes, entra no tratamento de câncer como auxiliar em conjunto com a quimioterapia, não como sua substituta.

 

6. A internação hospitalar faz parte da radioterapia.

MITO. Normalmente, as sessões de radioterapia são feitas em um ambulatório e não há a necessidade de internação do paciente. Cada sessão não dura mais do que uma hora. Muitas vezes não chega a 15 minutos.

 

7. Os tratamentos de câncer podem provocar efeitos colaterais tardios.

VERDADE. Todo tratamento de câncer tem chance de provocar efeitos tardios. Hoje, a radioterapia é pensada para minimizar os riscos de efeitos colaterais duradouros.

 

8. Os efeitos colaterais são agressivos em todos os casos.

MITO. Cada paciente reage de uma forma ao tratamento. Existem muitos fatores que devem ser levados em consideração. Dentre os principais estão a dosagem de medicamento, a capacidade de regeneração das células saudáveis e a área do corpo em tratamento.

Os pacientes podem sofrer efeitos colaterais dos mais leves aos mais severos. É importante conversar com o radioterapeuta sobre esses possíveis efeitos, antes mesmo do tratamento ser iniciado. Assim, o paciente fica a par da melhor estratégia para lidar com esses efeitos.

 

9. Não é indicado fumar nem ingerir álcool  durante o tratamento.

VERDADE. Ok, não é de hoje que a gente sabe o mal que o cigarro faz, não é mesmo?  Ele, ainda por cima, interfere na recuperação dos efeitos colaterais. Quanto ao álcool, é indicado que ele seja evitado principalmente quando o tratamento envolve mucosas orais ou intestinais.

Além disso, recomenda-se também a não exposição ao sol, principalmente nas áreas que estão sendo tratadas. Manter uma alimentação saudável é fundamental (o acompanhamento com o nutricionista entra aí!).

 

10. Não é possível dirigir logo após a sessão radioterápica.

MITO. Muitos pacientes são capazes de dirigir após a sessão e dar continuidade aos seus afazeres diários! É claro que isso varia de paciente para paciente e o médico dará as orientações necessárias de acordo com as demandas da pessoa.

 

11. A radioterapia mudou muito ao longo do tempo.

VERDADE. Hoje, ela é uma das principais aliadas no combate ao câncer. Esse tratamento está em constante reinvenção, a fim de melhorar o bem estar do paciente e diminuir cada vez mais os efeitos colaterais. Com uma equipe médica competente e preparada, o paciente tem altas chances de cura.

 

FONTES: http://www.oncoguia.org.br/conteudo/radioterapia-para-cancer-colorretal/544/180/

http://www.oncomedmt.com.br/noticias/noticia.asp?id=49¬icia=entendendo-a-radioterapia

https://www.vencerocancer.org.br/cancer/tratamento/radioterapia/