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Câncer de Estômago - Sintomas e Tratamentos

Câncer de Estômago - Sintomas e Tratamentos

Publicado por: Wecare Publicado: 07/06/2019 Visitas: 6004 Comentários: 0

Você está ou conhece alguém que esteja se tratando de um câncer de estômago? Também chamado de câncer gástrico, ele é o terceiro mais comum entre homens e o quinto entre as mulheres. O tipo mais comum é o adenocarcinoma, responsável por 95% dos casos diagnosticados.

Neste post, vamos explicar a você o que é câncer de estômago, como ele aparece, principais sintomas, fatores de risco e possíveis tratamentos. Continue a leitura:

 

O que é câncer de estômago?

O câncer de estômago, na imensa maioria das vezes, acontece na mucosa gástrica, camada de tecido em pregas que reveste o interior do órgão.
Por começar no interior do estômago, é difícil visualizá-lo — tanto que ele pode se desenvolver no organismo por anos.

Além disso, antes do câncer aparecer, surgem alterações pré-cancerosas na mucosa. Mas, justamente por ser no interior, passam despercebidas.

O câncer gástrico pode ser dos seguintes tipos:

  • adenocarcinoma: responsável por 95% dos casos de câncer de estômago, o adenocarcinoma se desenvolve na mucosa gástrica;
  • linfoma: é o câncer do sistema imunológico, que acontece na parede do estômago. Responsável por 4% dos casos;
  • tumor Estromal Gastrointestinal (GIST): raro, o GIST se origina na nas células intersticiais de Cajal, localizadas na parede do estômago;
  • carcinoide: origina-se nas células do estômago que produzem hormônios e, na maioria dos casos, não se dissemina para outros órgãos.

 

Quais os principais sintomas?

Infelizmente, não há sinais específicos do câncer de estômago, mas algumas manifestações podem indicar tanto uma patologia benigna quanto uma neoplasia.
Embora na maioria dos casos não seja câncer de estômago, é bom que você procure por ajuda médica se elas aparecerem:

  • sangue, escurecimento, odor forte e consistência pastosa das fezes;
  • massa e dor na parte superior do abdômen;
  • perda de peso causada pela falta de apetite;
  • dor durante a palpação do exame médico;
  • sensação de estômago cheio;
  • vômito com sangue;
  • refluxo e indigestão.

 

 

Quais os fatores de risco?

Segundo o Instituto Nacional de Câncer, os principais fatores de risco para o câncer de estômago são:

  • exposição ocupacional de produtores de borracha a vários compostos químicos reconhecidamente cancerígenos, como benzeno, óleos minerais, produtos de alcatrão de hulha, compostos de zinco e uma série de pigmentos;
  • algumas patologias pré-existentes, como anemia perniciosa, lesões pré-cancerosas (gastrite atrófica e metaplasia intestinal, por exemplo) e infecções pela bactéria H. pylori;
  • exposição ocupacional à radiação ionizante, como raios-X e gama, em indústrias ou em instituições médicas;
  • combinação de tabagismo com bebidas alcoólicas ou com cirurgia anterior do estômago;
  • exposição de trabalhadores rurais a compostos químicos, em especial agrotóxicos;
  • ingestão de água proveniente de poços com alta concentração de nitrato;
  • consumo excessivo de sal, de alimentos salgados ou conservados no sal;
  • parentes de primeiro grau com câncer de estômago;
  • excesso de peso e obesidade;
  • consumo de álcool;
  • tabagismo.

O adenocarcinoma de estômago é mais comum no público masculino com idade entre 60 e 70 anos — 65% dos pacientes têm mais de 50 anos.

 

Como é feito o diagnóstico?

O principal exame para o diagnóstico é a endoscopia digestiva alta, pois ela capta a presença das alterações na mucosa, inlcuindo as causadas pela bactéria H. pylori. Além disso, permite ao médico a realização de uma biópsia para comprovar o surgimento do tumor.

 

Quais os possíveis tratamentos?

Os tratamentos dependem da localização do tumor. Geralmente, quando ele aparece na parte inferior do esôfago ou na cárdia (região de transição entre esôfago e estômago), a equipe médica analisa o grau de desenvolvimento e o trata da mesma forma que um câncer de esôfago.

Outro fator determinante é sua manifestação. Quando está localizado (ou seja, quando está restrito ao órgão e aos gânglios linfáticos vizinhos), a melhor opção é a cirurgia. Ele pode ser retirado total ou parcialmente — novamente, depende de sua localização e também da extensão do tumor e de seu subtipo.

Em tumores que já passaram do estágio inicial, a quimioterapia é uma grande aliada para que não voltem a aparecer. Dependendo do caso, a radioterapia também será necessária.

Se o câncer for metastático ou inoperável, o tratamento é paliativo. Aqui, a quimioterapia pode prolongar e proporcionar mais qualidade de vida.

Já nos casos de linfoma gástrico, há mais opções: tratamento da infecção pela H. pylori; cirurgia; radioterapia; quimioterapia; auxílio na produção de anticorpos contra linfócitos B.

Por fim, o tratamento de GIST permite o uso de medicamentos via oral ou cirurgia.

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Fontes: Portal Drauzio Varella, INCA, Instituto Oncoguia

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