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23/09/2024

Conheça os principais problemas de pele dos pacientes oncológicos

O tratamento do câncer é um momento muito delicado na vida do paciente. A doença, vale lembrar, é originada de uma mutação genética em uma célula, que passa a crescer descontroladamente.

Combater essa multiplicação pode requerer uma porção de cuidados, deixando o organismo mais suscetível a reações, como náuseas e problemas na pele. Porém, esse quadro pode ser mais tranquilo, especialmente com acompanhamento médico e cuidados com a qualidade de vida do paciente.

Esse esforço poderá se tornar recompensador, pois pode ajudar a alcançar a cura da doença sem sofrer com complicações.

Uma parte do corpo que, independente do tipo de câncer, devemos ter atenção, é a pele. Todos os tratamentos terão alguma relação direta com ela: a cirurgia e a radioterapia serão através da camada cutânea; e a quimioterapia pode interagir com células da região.

Por isso precisamos entender como funciona cada procedimento, quais os efeitos colaterais possíveis e como proceder em cada caso, pois uma simples reação alérgica da pele pode, por exemplo, se desenvolver a ponto de até mesmo interromper o tratamento oncológico, tornando esse tipo de atenção bastante importante para o paciente.

Principais problemas de pele na quimioterapia

Um dos tratamentos mais conhecidos do paciente oncológico, a quimioterapia pode ser indicada para diversos tipos de câncer. Ela consiste em medicamentos que podem destruir ou inibir o crescimento das células tumorais. Essa dose pode ser aplicada via intravenosa (injetada diretamente na veia), oral (por comprimidos ou cápsulas) ou dentro do próprio tumor. A quimioterapia também ajuda a eliminar células cancerígenas que possam ter ficado próximo ao tecido removido cirurgicamente.

Esse procedimento pode causar efeitos colaterais no paciente, desde aumentar o risco de infecção ou causar dor e irritação. Em alguns casos, somente o quadro de observação é suficiente, mas se houver alterações na pele com risco de serem potencializadas, deve ser buscado tratamento imediato para que não cause efeitos duradouros. Se não forem cuidadas, as reações na pele podem até interromper o tratamento oncológico.

Estudos indicam que a quimioterapia pode causar reações na pele em até 65% dos pacientes. Esses efeitos adversos podem se relacionar ao tipo de câncer e o estadiamento dele, além das próprias condições de saúde da pessoa. As reações mais comuns a serem observadas são:

Ressecamento e coceira 

Os medicamentos quimioterápicos tendem a agredir as proteções naturais da pele, desenvolvendo o ressecamento, coceira e vermelhidão. A coceira, devido o ressecamento, pode causar feridas que se não tratadas podem infeccionar e pausar o tratamennto do câncer. Para evitar esses problemas, basta utilizar um bom creme hidratante especial para pacientes oncolólogicos.

Leia também: O que fazer com a coceira durante a quimioterapia.

Escurecimento das veias

No caso da quimioterapia intravenosa, as veias no seu corpo podem ficar mais escuras. Caso você tenha dores ou queimações durante a aplicação, informe imediatamente o médico ou especialista.

Maior sensibilidade ao sol

Independentemente da cor da pele, o paciente pode se queimar com mais facilidade. Por isso é importante evitar se expor ao sol e, caso precise sair, utilizar roupas leves que cubram a pele e protetor solar – mesmo em dias nublados.

Problema nas unhas

Alguns pacientes podem ver suas unhas escurecem ou amarelarem, além de ficarem mais frágeis, com risco aumentado de quebrar. Em alguns casos, chegam a perder a unha inteira, mas uma nova vai crescer no lugar. Proteja-as com luvas caso vá fazer alguma atividade doméstica.

Reações alérgicas

Se a coceira vier acompanhada de erupções cutâneas (manchas vermelhas e escamosas pelo corpo) ou causar problemas respiratórios, pode ser sintoma de uma reação alérgica. O médico ou especialista deverá ser comunicado imediatamente.

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Principais problemas de pele na radioterapia

radioterapia é outra modalidade de tratamento oncológico, na qual se utiliza uma fonte externa de alta precisão para eliminar células tumorais ou para aliviar possíveis reações adversas causadas pela cirurgia. Houve um avanço tecnológico no tratamento radioterápico que reduziu os efeitos colaterais na pele, mas eles ainda existem. As reações mais observadas são:

Radiodermite

O efeito colateral mais presente nos pacientes que passam pela radioterapia é a radiodermite, que são pequenos ferimentos na pele. Inicialmente elas podem não ser percebidas, mas se crescerem podem se tornar uma queimadura mais grave, tendo até que pausar o tratamento oncológico.

Por isso a radiodermite é um quadro de atenção imediata do médico. Essa reação pode ser amenizada se seguir alguns cuidados como evitar passar produtos carregados de álcool no local, utilizar cremes especializados para a pele do paciente oncológico e se proteger o máximo possível da exposição ao sol.

Leia também: Como tratar a radiodermite?

Reincidência de radiação

Após as sessões de radioterapia, o paciente pode ficar com uma vermelhidão na região da pele onde o raio foi emitido. Isso pode fazer com a pele descasque, coce ou cause dor. Acompanhamento médico e a hidratação da pele podem ajudar nesse caso.

Leia também: O que fazer com a vermelhidão da pele durante a radioterapia?

Dores, bolhas e assaduras 

Outras reações observadas na pele do paciente que está em tratamento radioterápico são as dores, bolhas e assaduras. O médico deverá estar sempre informado desse quadro, pois elas podem se desenvolver até a queimaduras mais graves, que podem prejudicar ou até mesmo interromper o tratamento oncológico. Novamente, o uso de cremes dermatologicamente indicados é uma dica de cuidado importante, além de evitar a exposição ao sol.

Durante a radioterapia é importante o paciente ter uma série de cuidados com a pele. Utilizar sabonetes ou espumas para banho especiais – que não deve ser com a água muito quente.

Hidratar-se bastante, utilizar roupas confortáveis (sem usar tecidos sintéticos) e, no caso das mulheres no tratamento do câncer de mama, não utilizar sutiãs com aros, dando preferência aos de algodão.

Outro cuidado é para os pacientes em tratamento de tumores de cabeça e pescoço: ao fazer a barba, use lâminas flexíveis e não passe creme ou loção pós-barba.

 

 

Problemas de pele durante Cirurgia Oncológica

O propósito dessa técnica é remover o câncer do corpo do paciente, especialmente se ele já é um tumor sólido e com alguns centímetros de comprimento. A cirurgia oncológica é feita por uma incisão (corte) na pele para ser possível alcançar o tumor e retirá-lo. Avanços tecnológicos permitem que essa operação seja realizada por aparelhos robóticos ou laparoscópicos, reduzindo o tamanho do corte necessário, o tempo de internação e os impactos ao paciente.

Cuidados Pós-Operatório

Especialmente se for um câncer de pele, a remoção será de uma parte do tecido cutâneo. Uma série de cuidados pós-operatório são importantes para evitar sangramento ou vermelhidão, mas, principalmente nos tumores não-melanoma, esses quadros são temporários e podem ser evitados com medicamentos orais ou que protejam a pele do ferimento. Esses pacientes podem observar o local da cirurgia ficar inchado ou com um hematoma (um “roxo”), mas que somente o acompanhamento clínico é suficiente. Um cuidado importante para se tomar, em todos os casos pós-operatório, é evitar a exposição da pele ao sol.

Ao seguir todas essas orientações, o paciente oncológico poderá ter mais qualidade de vida e reduzir os riscos de algum problema na pele que possa atrapalhar ou interromper o tratamento do câncer. Manter a pele hidratada é, portanto, um cuidado importante para se ter sempre, especialmente durante o tratamento do câncer.