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O que é e como é feito o transplante de medula óssea?

O que é e como é feito o transplante de medula óssea?

Publicado por: Wecare Publicado: 09/10/2018 Visitas: 8440 Comentários: 0

A medula óssea é um tecido líquido-gelatinoso que ocupa o interior dos ossos. Ela é responsável por produzir as células do sangue, como os glóbulos brancos (leucócitos), glóbulos vermelhos (hemácias) e plaquetas.

Quando existe uma deficiência na produção dessas células, dependendo da gravidade da situação, pode ser requerido o transplante de medula óssea. O procedimento é rápido, e pode beneficiar pacientes com diversas doenças, entre elas, vários tipos de tumor.

Hoje, vamos explicar como é feito o transplante de medula óssea e a quem ele se destina.

 

Quando o transplante de medula óssea é necessário? 

Os médicos podem indicar o transplante de medula óssea em diversos casos. No geral, o transplante pode ser indicado como tratamento para um conjunto de 80 doenças, sendo eficaz no combate a todas elas.

Os principais beneficiados são os pacientes com linfomas, leucemias provindas das células da medula óssea, doenças originárias do sistema imune em geral, dos gânglios e do baço, além de anemias graves, adquiridas ou congênitas.

Também podem ser tratados vários tipos de tumores, além de diversas outras doenças não relacionadas ao câncer. O transplante de medula óssea é uma solução eficiente, sendo um dos tipos mais procurados de transplante. Em diversos casos de câncer, além da quimioterapia e da radioterapia, pode ser indicado o transplante.

Não se deve confundir a medula óssea com a medula espinhal, pois são diferentes. Medula óssea é um tecido líquido-gelatinoso que ocupa as cavidades dos ossos do corpo em geral, produzindo células para o sangue. Já a medula espinhal, é um tecido nervoso que tem como função transmitir os impulsos nervosos do cérebro para todo o corpo.

 

Como é feito o transplante de medula óssea? 

O procedimento de transplante é bastante simples, sendo completado em 2 horas. É como uma transfusão de sangue, onde o paciente recebe a medula que, uma vez circulando na corrente sanguínea, se aloja no interior dos ossos, onde se desenvolve.

O paciente tem sua própria medula óssea destruída para que possa receber uma medula sadia de um doador. Após serem coletadas do doador, as células da medula óssea são armazenadas em recipiente próprio, acondicionadas a temperaturas baixas, e transportadas em maleta térmica até o local onde será realizado o transplante.

O transplante de medula óssea é finalizado de forma rápida, como uma transfusão de sangue, e após o procedimento, o paciente precisa descansar. Existem 2 tipos de transplante de medula óssea.

 

Transplante alogênico 

O transplante alogênico é aquele no qual as células provêm de outra pessoa (doador) e devem respeitar a compatibilidade com as células do paciente. A primeira opção de compatibilidade é sempre pela medula óssea de um irmão, que é a mais provável de ser compatível.

Caso o paciente não tenha irmãos ou estes não sejam compatíveis, verifica-se a compatibilidade em pai e mãe. Se não houver nenhum parente compatível com o paciente, é procurado um doador compatível não aparentado. Este tipo de transplante de medula óssea também pode ser feito com células precursoras de medula, obtidas em um cordão umbilical.

 

Transplante autólogo 

O transplante autólogo é aquele feito com as células do próprio paciente, que foram coletadas em um estágio onde a medula óssea ainda era sadia. Essas células são coletadas e congeladas para uso posterior.

Este tipo de transplante de medula óssea é usado em casos de doenças que não afetam a qualidade da medula, ou seja, aquelas que não se originam na medula. Também pode ser feito em casos onde a doença regrediu a ponto de não ser mais detectada na medula, o chamado estado de remissão.

 

 

Recomendações após o transplante 

O paciente que recebe uma nova medula óssea passa por um período de adaptação do novo tecido ao seu organismo. No início, a nova medula ainda não é capaz de produzir as células do sangue em quantidade suficiente para manter as taxas dentro da normalidade.

Por este motivo, logo após um transplante de medula óssea, o paciente possui maior risco de contrair infecções e sofrer episódios de hemorragia. Como medida preventiva, ele fica internado em isolamento no hospital até que sua nova medula óssea esteja em pleno funcionamento.

Depois desta fase, o paciente continua a receber tratamento em regime ambulatorial. Por vezes, se torna necessário o comparecimento diário ao hospital para receber o tratamento.

Cuidados com alimentação, higiene pessoal e esforços físicos devem ser observados durante todo esse período, sob orientação médica. É possível que, mesmo em internação e tratamento, o paciente tenha febre, e a origem deste sintoma deve ser tratada.

Por estes motivos, após o transplante de medula óssea, o período de internação é de aproximadamente 2 a 3 semanas. Em seguida, o paciente pode receber alta médica, porém, deverá continuar em tratamento, comparecendo ao hospital diariamente em alguns casos.

 

Doação de medula 

A doação de medula óssea é um procedimento relativamente simples e pode salvar vidas. Se você tem a medula sadia e gostaria de ser um doador, procure um hemocentro em sua cidade e se cadastre. Muitas vidas podem ser salvas pela sua doação!

Agora que você já sabe como é feito o transplante de medula óssea, compartilhe esse post com os amigos e ajude a incentivar a doação de medula!

 

Fontes:

http://redome.inca.gov.br/medula-ossea/perguntas-e-respostas-medula-ossea/

http://redome.inca.gov.br/medula-ossea/o-que-e-medula-ossea/

http://redome.inca.gov.br/medula-ossea/para-quais-indicacoes-se-utiliza-o-transplante/

http://redome.inca.gov.br/medula-ossea/tipos-de-transplante/

http://redome.inca.gov.br/medula-ossea/como-e-feito-o-transplante/

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