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Cirurgia oncológica – quando é necessária?

Cirurgia oncológica – quando é necessária?

Publicado por: Wecare Publicado: 16/10/2018 Visitas: 16356 Comentários: 0

Existem diversos tratamentos contra o câncer amplamente utilizados ao redor do mundo. Os mais conhecidos são a quimioterapia, a radioterapia e a cirurgia. No caso deste último, é um procedimento que pode ser realizado de forma isolada ou aliada a outro tratamento.

A cirurgia oncológica consiste na remoção do tumor de forma total ou parcial, a depender do tipo de câncer, localidade, tamanho e estágio da doença. Alguns tipos de câncer são mais favoráveis do que outros ao procedimento cirúrgico.

No post de hoje, você vai ver como funciona e quando é necessária a cirurgia oncológica.

 

O que é a cirurgia oncológica e quando ela é recomendada? 

O procedimento cirúrgico na oncologia pode servir a diferentes propósitos. Entre eles, os mais comuns são a remoção total ou parcial do tumor. Mas além disso, existem outros objetivos que podem ser atendidos por meios cirúrgicos.

Veja os tipos de cirurgia oncológica existentes e suas indicações a seguir.

 

Biópsia 

A biópsia é o procedimento de retirada de uma amostra do tumor para que sejam feitos exames, determinando se é um câncer ou não, o seu tipo, o seu estágio, entre outras características.

Ela pode ser feita durante outro tipo de procedimento cirúrgico, o que lhe dá a denominação de biópsia cirúrgica. É indicada como uma das principais formas de diagnóstico de vários tipos de câncer, sendo que em diversos casos, a confirmação da doença só pode ser feita através deste procedimento.

 

Estadiamento 

A cirurgia de estadiamento é feita para determinar em qual estágio se encontra a doença. Além de colher e analisar o tecido do tumor (biópsia), também é analisada a área ao redor da região afetada. É um procedimento importante por determinar informações que influenciam no tratamento e na vida do paciente.

 

Cirurgia curativa 

A cirurgia oncológica curativa consiste na remoção total do tumor, e geralmente é realizada quando o tumor se encontra somente em uma localidade do organismo. Sendo possível sua remoção total, o procedimento é feito visando a cura imediata, mas também pode ser combinado a outros tratamentos, como a quimioterapia e a radioterapia.

 

Cirurgia parcial 

A cirurgia oncológica parcial visa remover parte do tumor. Geralmente é um procedimento realizado quando uma cirurgia total oferece muito risco a outros órgãos do paciente, de forma que a retirada de parte do tumor ainda é possível.

O cirurgião remove o máximo possível do tumor preservando os órgãos do paciente, e o restante do tratamento é feito com quimioterapia, radioterapia ou outras formas. Pode ser usado para cânceres avançados do ovário e alguns linfomas, por exemplo.

 

Cirurgia paliativa 

Este é um tipo de cirurgia oncológica focada no alívio de sintomas do câncer e nos problemas causados pela doença avançada. Ela pode ser usada para aliviar sintomas que causam incômodo ou incapacidade.

Por exemplo, alguns tipos de câncer obstruem o intestino, e de forma que a cirurgia oncológica é feita para desobstruir a passagem. Este procedimento também pode ser usado para tratar a dor relacionada ao câncer quando esta se torna difícil de tratar por outros meios.

 

Cirurgia de suporte 

A cirurgia oncológica de suporte é feita para que os pacientes tenham acesso a outras formas de tratamento de maneira mais fácil e conveniente. Por exemplo, pode ser feita a inserção de um cateter para a administração da quimioterapia, facilitando assim o procedimento.

 

Cirurgia de reconstrução 

A cirurgia oncológica de reconstrução é feita para recuperar esteticamente alguma parte do corpo sofreu com outros procedimentos, como a cirurgia curativa ou parcial. Também é feita para restaurar a função de um órgão ou parte do corpo após a cirurgia.

O melhor exemplo desse tipo de cirurgia é a reconstrução mamária, procedimento para recuperar a aparência e função da mama após uma cirurgia de mama conservadora ou mastectomia.

 

Cirurgia preventiva (profilática) 

A cirurgia oncológica profilática é feita com o intuito de prevenir o desenvolvimento de um câncer e consiste na remoção de um tecido que apresenta elevado risco de ter câncer, mesmo que não exista nenhum sinal da doença no momento.

Por vezes, um órgão inteiro pode ser removido dependendo do risco que o paciente tem de desenvolver o câncer. A cirurgia profilática visa reduzir o risco e prevenir a doença, mas isso não garante que o câncer não se manifeste.

Por exemplo, mulheres que têm histórico familiar de câncer de mama e que apresentam uma determinada alteração nos genes específicos que têm relação com a doença podem receber a recomendação da mastectomia profilática como forma de prevenção.

Uma cirurgia oncológica é recomendada sempre que for possível obter benefício em prol da cura ou da melhora do paciente através do procedimento.

 

Efeitos colaterais da cirurgia oncológica

O procedimento cirúrgico pode apresentar alguns efeitos colaterais e consequências comuns, dependendo do local e tipo de cirurgia. Essas complicações podem ser causadas pela própria cirurgia, pelos medicamentos utilizados ou pelo estado de saúde do paciente. Entre os principais efeitos colaterais da cirurgia, estão:

  • Hemorragia

  • Coágulos sanguíneos

  • Danos aos tecidos próximos

  • Reações aos medicamentos

  • Danos a outros órgãos

  • Dor

  • Infecções

  • Recuperação lenta das funções do corpo

 

Após a cirurgia oncológica 

A recuperação após uma cirurgia oncológica depende do tipo de procedimento e do estado de saúde geral do paciente. Antes da cirurgia, é importante pedir orientações à equipe médica e ao médico cirurgião ou oncologista sobre como proceder durante a recuperação.

Antes de sair do hospital, certifique-se de verificar com a equipe as seguintes informações:

  • Como fazer o curativo em casa

  • Situações a serem comunicadas de imediato ao médico

  • Limitações para atividades cotidianas, como dirigir, caminhar, se levantar, entre outras

  • Restrições quanto à alimentação e medicamentos para a dor

  • Quais medicamentos tomar e a periodicidade

  • Quem procurar se surgir algum problema

  • Se será necessário algum programa de reabilitação

  • Quando deverá retornar ao médico

 

Dentre os sinais mencionados pelo médico para que o paciente entre em contato imediatamente, podem estar inclusos:

  • Febre superior a 38° C

  • Hemorragia

  • Calafrios intensos

  • Dor intensa e persistente

  • Falta de ar ou problemas para respirar

  • Problemas para urinar

  • Qualquer outro caso a solicitação do médico

 

Siga sempre as recomendações médicas e nunca ultrapasse os limites estipulados para o período de recuperação.

 

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Fontes:

http://www.oncoguia.org.br/conteudo/cirurgia/136/50/

http://www.oncoguia.org.br/conteudo/recuperandose-da-cirurgia-do-cancer/11817/1164/

http://www.oncoguia.org.br/conteudo/possiveis-riscos-e-efeitos-colaterais-da-cirurgia-oncologica/11818/1164/

http://www.oncoguia.org.br/conteudo/cirurgia-oncologica/11816/1164/

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